Caceres Mato Grosso
A localização privilegiada – às margens do rio Paraguai – faz de Cáceres um ponto perfeito para a partida de barcos pesqueiros. Tal característica garantiu à cidade a realização de um dos maiores torneios do Brasil, o Festival Internacional de Pesca, que acontece entre o final do mês de abril e o início de maio. Além da competição embarcada, a programação do evento reúne feira náutica e shows.
Festival Internacional de Pesca está entre os maiores do gênero do mundo
Quem não pesca, também se diverte! Tem passeio de barco para admirar as belezas naturais do entorno do rio; e de chalana, para curtir uma expedição fotográfica, em especial ao pôr do sol.
Alguns passeios são guiados e contam um pouco da história de Cáceres e do Rio Paraguai. Com sorte, aprecia-se os ninhos de pássaros de diversas espécies ou animais típicos do Pantanal – 50% da vegetação da região é pantaneira. É possível, ainda, hospedar-se em um barco hotel.
Entre uma pescaria e outra, circule pelo centro histórico, apinhado de casarões do século 19. As suntuosas construções remetem à época em que a cidade abrigava um dos portos mais importantes do rio Paraguai.
Nos arredores, observa-se as fazendas que produziam açúcar, cachaça e carne. Algumas propriedades foram transformadas em hotéis e oferecem cavalgadas pela região, entre outras atividades rurais.
Cavernas e lagoas também estão entre as atrações de Cáceres. Inclua no roteiro as lagoas de Gaíva, Mandioré e Uberaba; além das grutas do Barreiro e do Quilombo. Para os mergulhadores, a bela dolina Água Milagrosa é um mistério – o fundo nunca foi alcançado. A cidade oferece ainda trilhas para caminhada, cachoeiras, balneários, prainhas para pesca e banho…
Texto extraído https://www.feriasbrasil.com.br/mt/caceres/
São Luis Maranhao
São Luís, a capital do Maranhão, tem muitas particularidades: é a única cidade do país fundada por franceses, tem a maior coleção de azulejos portugueses da América Latina e, apesar de pertencer ao Nordeste, fica juntinho da Amazônia. No Centro Histórico, as fachadas dos casarões, enfeitadas por delicados ladrilhos vindos da então Metrópole, permitem uma volta ao passado – é uma pena, no entanto, que a conservação desse patrimônio mundial decepcione. Mas a “Ilha do Amor”, como São Luís é conhecida, também tem seu lado moderno, como lembram a movimentada Avenida dos Holandeses e os bares da charmosa Lagoa da Jansen.
COMO CIRCULAR
As ruas sem numeração podem ser um mistério e tanto para quem não está acostumado à cidade. Mas a maioria dos hotéis e restaurantes fica nos bairros Ponta D’Areia, Renascença I e II e Calhau, todos interligados pela longilínea Avenida dos Holandeses, o que facilita um pouco o acesso. O Centro Histórico, onde se chega cruzando a Ponte José Sarney, abriga grande parte das atrações, mas é bom se programar: às segundas, a maioria delas está fechada. O mesmo ocorre nos fins de semana, quando o comércio não abre e há pouca circulação de gente, o que torna o passeio menos seguro.
COMIDA TÍPICA
Maranhense Principal receita local, o cuxá é uma espécie de bobó feito com folhas de vinagreira (uma erva azedume), papa de farinha de mandioca, gergelim torrado e socado no pilão e camarão seco. Em São Luís, a mistura é integrada ao arroz e acompanha peixes e frutos do mar. Outro prato típico é a torta de camarão, um tipo de omelete. Na sobremesa, cremes de frutas regionais, como bacuri e cupuaçu.
Guaraná Jesus Em 1920, o farmacêutico Jesus Norberto Gomes, tentando fabricar um remédio, acabou criando um xarope que viria a ser um verdadeiro fenômeno de vendas. Chamada de Guaraná Jesus (possivelmente uma auto-homenagem do criador, que era ateu), a bebida cor-de-rosa com cheiro de tutti-frutti conquistou o coração dos ludovicenses. Em 2001, a Coca-Cola comprou a fórmula do refrigerante, famoso pelo sabor adocicado, com traços de cravo e canela, mas manteve sua comercialização restrita aoestado. Onde beber: nos bares e restaurantes do estado.
A influência de portugueses, espanhóis, franceses e holandeses ajudou a moldar o Centro Histórico de São Luís, tornando-o verdadeiro guardião de uma vasta herança cultural – parte de seus 4 mil imóveis são reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.
EVENTO
Bumba meu boi Nasceu de brincadeiras entre escravos no século 18. É o São João maranhense e a principal festa popular do estado. Durante a segunda metade do mês de junho, centenas de grupos folclóricos vindos de todos os cantos do Maranhão transformam as ruas da capital em um palco a céu aberto. Eles se apresentam ao redor de bois coloridos, em um festival marcado por danças e ritmos. Texto extraído https://viagemeturismo.abril.com.br/Parte inferior do formulário
Cuiaba Mato Grosso
Bastante frequentada pelos empresários do ramo de agronegócios, Cuiabá oferece boa infraestrutura de serviços e de hospedagens. Quem sai ganhando são os turistas, que fazem da capital mato-grossense a porta de entrada para as principais atrações do estado – as cachoeiras e as grutas daChapada dos Guimarães estão a cerca de 70 km; enquanto a exuberância do Pantanal fica a pouco mais de 100 quilômetros. E ainda tem os rios cristalinos do distrito de Bom Jardim, em Nobres, a 150 km; e as aventuras nas cachoeiras e corredeiras de Jaciara, a 140 km.
Casa do Artesão reúne trabalhos típicos produzidos em todo o estado
Independente do motivo da viagem, é obrigatório conhecer alguns bons restaurantes da cidade. Entre eles, o Mahalo, sofisticado em todos os estilos – do ambiente ao cardápio contemporâneo, que mescla ingredientes regionais com receitas francesas.
Mas uma vez no Mato Grosso, é obrigatório saborear as delícias e os peixes típicos da região e do Pantanal. Na peixaria Lélis, o carro-chefe é o rodízio de peixes, que traz pintado (à milanesa e grelhado), costela da pacu frita (conhecida como ventrecha), piraputanga e matrinxã, além de mojica de pintado (um ensopado à base de mandioca) e muitos outros peixes e receitas. Os acompanhamentos não poderiam ser mais perfeitos: pirão, farofa de banana da terra, saladas e caldos.
Encerre os trabalhos degustando o furundu, um docinho tradicional de Cuiabá feito com mamão verde ralado (ou com o pau do mamoeiro) e melado de cana.
No distrito da Passagem da Conceição, uma comunidade ribeirinha na vizinha Várzea Grande (cerca de 10 km de Cuiabá), o restaurante Porto da Conceição traz ainda pacu assado e recheado com farofa de banana da terra e couve e arroz Maria Isabel, incrementado com carne de sol. Para completar, fica na beira do rio e em meio de uma pequena vila histórica com direito a igrejinha e casario colorido.
Para fazer a digestão, siga para a Casa do Artesão, um casarão de 1910 dividido em salas para a venda de artesanato de todo o estado. Em cada ambiente, uma temática – de cerâmica a licores caseiros, passando por tecelagem, artefatos indígenas e doces. Ou para o Museu do Morro da Caixa´d´Água Velha, que funciona dentro das galerias subterrâneas que serviam de reservatório para o primeiro sistema de abastecimento de água da cidade (século 19). Um pequeno acervo de objetos conta a história do lugar enquanto painéis exibem fotos antigas da capital.
Para apreciar a arquitetura, siga o Centro Histórico, com casario colonial, ou para as igrejas. A de Nossa Senhora do Bom Despacho fica no alto de uma colina e tem estilo neogótico que imita a Catedral de Notre-Dame, de Paris. Anexo ao prédio fica o Museu de Arte Sacra, com peças dos séculos 17 e 18. Já a Catedral Bom Jesus de Cuiabá tem linhas retas e torres que ostentam imensos relógios. No quesito parques, destaque para o Mãe Bonifácia, o maior parque urbano da capital, com 90% da área ocupada por mata nativa, além de pistas para caminhada, área infantil, aparelhos de ginástica e trilhas.
Vale ressaltar que Cuiabá tem um dos climas mais quentes do país, com média anual de 26 graus. De agosto a outubro, os termômetros chegam fácil aos 40 graus. Não deixe de trazer roupas leves e, no caso de esticar a viagem até o Pantanal, é recomendável tomar vacina contra a febre amarela dez dias antes do embarque.
Atenção: o fuso horário do Mato Grosso tem uma hora a menos em relação a Brasília.
Texto extraído https://www.feriasbrasil.com.br/mt/cuiaba/
Serra do Roncador: Onde fica, cachoeiras, roteiros e dicas!
16/07/2020
A Serra do Roncador está localizada no estado do Mato Grosso, na região central brasileira e possui 800 quilômetros de extensão de mata atlântica e de vegetação de cerrado.
Esta serra se localiza exatamente entre o município Barra das Garças, que faz divisa com o Mato Grosso, e a serra do Cachimbo, do estado do Pará que igualmente faz divisa com o estado mato-grossense.
A seguir você vai conhecer mais sobre esta pouca explorada pérola brasileira condizente à Serra do Roncador, bem como informações úteis concernentes a como chegar até ela, o que fazer, quais as atrações turísticas e o que se deve ter em mente ao visita-la pela primeira vez.
Como chegar à Serra do Roncador
Fonte: Ufos-wilson
O acesso à Serra do Roncador deve se dar pela cidade de Barra do Garças. Para isso, pode-se viajar de avião até Brasília, Goiânia ou Cuiabá e, a partir daí, realizar uma viagem de ônibus. A viagem entre Brasília e Barra do Garças é de aproximadamente 10 horas; saindo-se de Cuiabá, o percurso é de 8 horas e, de Goiânia, 5h30min.
Ainda, é possível que você vá de veículo particular ou alugado até Barra do Garças, sendo que todas as capitais acima apontadas tem trecho de ao menos 500 quilômetros até o destino final.
Atrativos Turísticos
São inúmeros os atrativos turísticos oferecidos pela serra mato-grossense, conforme detalharemos na sequência. Elas podem ser visitadas de forma independente ou com a contratação de um guia especializado que conhece bem a região e poderá garantir sua segurança.
Parque Estadual da Serra Azul
Fonte: Saibatudomt
A Serra do Roncador se inicia dos limites deste parque, que se dedica à preservação do cerrado numa área de 11 hectares que possui cavernas, trilhas, formações rochosas e cachoeiras.
Complexo de Cachoeiras do Bateia
Fonte: Facebook
Este complexo conta com cerca de quinze cachoeiras que são acessadas por meio de trilhas. Além disso, possuem escorregadores naturais e piscinas de águas cristalinas, esverdeadas e azuladas.
Junto a este complexo de cachoeiras está um cânion que pode ser admirado por um mirante presente no local.
Furna do Mineiro
Fonte: Viajantes de primeira viagem
Ester local corresponde a um sítio pertencente a uma família tradicional local. Nele é possível se conhecer os hábitos do campo, servir-se de produtos orgânicos produzidos no local e, ainda, tomar banho em uma cachoeira situada entre paredões de arenito da cor vermelha cujas águas formam um poço calmo e disponível para nado e mergulho.
Trilhas
Fonte: Cvcbarradogarcas
São inúmeras as trilhas existentes na Serra do Roncador, as quais podem ter em seu caminho sítios arqueológicos, cachoeiras, vegetação típica do cerrado, além de belas formações rochosas. É uma bela forma de conexão com a natureza.
Duas das mais conhecidas são as do Dedo de Deus, pedra-símbolo da Serra do Roncador, e das Torres Gêmeas, que leva a um sítio arqueológico que conta com pinturas rupestres cuja origem se deu há mais de dez mil anos.
Turismo esotérico/Misticismo
Fonte: Desviantes
Outro fator que move o turismo da Serra do Roncador são as lendas e mistérios que a envolvem. Foi nesta Serra que desapareceu em 1925 o famoso explorador inglês Percy Fawcett, que serviu de inspiração para o personagem Indiana Jones e procurava uma civilização terrestre perdida, os atlantes.
Além disto, lá existem diversas grutas e lagoas protegidas pela população indígena e também por órgãos oficiais. Dentre eles, a Caverna dos Pezinhos, protegida pela Aeronáutica e cuja entrada não é permitida, onde são encontrados no teto e nas paredes diversas pegadas humanas e de animais, em sua maioria com seis dedos.
Já os indígenas possuem grande atração pela Lagoa Encantada, na qual não há qualquer forma de vida e onde eles não se banham em razão do medo que possuem da caverna presente em uma das bordas da lagoa, na qual acreditam que habitam seres místicos.
Some-se a isto o grande turismo ufologista, pois existem diversos relatos de observação de extraterrestres e de objetos voadores não identificados (OVNI). Os ufologistas costuma se dirigir até a pedra do Gavião para que, à noite, sob o céu estrelado, possam observar os céus e eventualmente enxergar algum movimento ou ser estranho.
Dicas para visitação
Fonte: Roteiros Turísticos de Mato Grosso
Conforme citado acima, a Serra do Roncador permite o intenso turismo ambiental, conhecendo-se de forma mais profunda a fauna e flora do Centro-Oeste brasileiro, as lendas brasileiras e o misticismo da região.
Caso você tenha se interessado pelos encantos deste local, é necessário tomar alguns cuidados, de forma que seguem algumas dicas àqueles que pretendem visitar o local pela primeira vez.
Primeiramente, certifique-se de levar roupas e calçados confortáveis para caminhadas, assim como água para se hidratar durante caminhadas no forte calor típico da região. Na mochila também deverão estar lanches práticos e nutritivos, protetor solar, repelentes, toalha de banho e roupa de banho para que você possa tomar banhos nas cachoeiras de forma confortável.
Também, pense seriamente em contratar um guia turístico que irá lhe auxiliar a conhecer melhor a região, assim como poderá te levar nos locais que mais lhe atraíram em meio à Serra.
É possível acampar no interior da Serra, de forma que cabe a você, caso opte por isso, levar os equipamentos necessários ao acampamento, como lanterna, carraca, colchonetes, entre outras coisas.
Com estas dicas você está pronto para conhecer a Serra do Roncador e se deliciar nos seus encantos!
Texto extraído https://www.transportal.com.br/noticias/rodoviaria-brasilia/serra-do-roncador/