Rio Branco – Acre – AC

Rio Branco – Acre – AC

As principais atrações ficam perto umas das outras, dos dois lados do Rio Acre. É possível visitar a maior parte delas num único dia. Se tiver dois dias inteiros para gastar, concentre o primeiro no centro e deixe o segundo para atrações mais afastadas, como o Parque Chico Mendes, o Quixadá ou os geoglifos – falaremos de todos esses lugares a seguir.

  • Palácio Rio Branco – Sede do governo estadual e coração de Rio Branco. Foi inaugurado na década de 1930 e é aberto ao público. Em frente ao Palácio fica uma praça, onde está o Obelisco dos Heróis da Revolução, uma homenagem à Revolução Acreana (1899 – 1903), movimento que culminou com o Acre deixando a Bolívia e passando a fazer parte do Brasil. No primeiro piso do prédio há exposições que contam a história do estado. Funciona de terça a sexta, das 8h às 18h; e sábados, domingos e feriados, das 16h às 21h. A entrada é gratuita.
  • Novo Mercado Velho – O prédio amarelo às margens do Rio Acre é um dos principais pontos de encontro da cidade – é ali que moradores e turistas vão para comer, beber e comprar produtos típicos e artesanato. Foi revitalizado há cerca de 10 anos.
  • Passarela Joaquim Macedo – Com 200 metros, é uma passagem só para pedestres entre as duas margens do Rio Acre. Foi erguida nos 2000, mais uma das obras que, aos poucos, mudaram a cara de Rio Branco. Hoje é um cartão-postal da cidade. Também é possível cruzar o rio a pé pela ponte. Assim você ganha a vista da passarela de brinde, mas convém ter cuidado com buracos e com a falta segurança da travessia para pedestres na ponte.
  • Calçadão da Gameleira – O marco zero de Rio Branco. Fica do lado oposto ao Mercado, cruzando a passarela e virando à direita. Foi ali, em 1882 e debaixo de uma gameleira, que foi fundado o seringal que mais tarde virou a capital do Acre – a árvore ainda existe. Casas históricas e coloridas dão o charme do calçadão, onde hoje funcionam vários bares. É um dos points noturnos da cidade.
  • Catedral Nossa Senhora de Nazaré – Bonita igreja, erguida nos anos 1960. Fica próxima ao Palácio Rio Branco. Veja horários de visitação e missas no site oficial.
  • Parque Chico Mendes – Uma das poucas atrações distantes do centro, o Parque Chico Mendes fica a oito quilômetros do Palácio Rio Branco. Inaugurado nos anos 1990, tem trilhas na mata, mirantes, áreas de lazer e o único zoológico do Acre. Funciona de terça a domingo, das 7h às 17h, com entrada gratuita. O parque foi fechado no segundo semestre de 2019, para uma ampla reforma que deve durar alguns meses.
  • Museu da Borracha – Se você só puder ir a um museu no Acre, esta é a sua escolha. O acervo tem quase 6 mil peças e conta a história do Acre, da colonização ao ciclo da borracha, passando pelo Santo Daime. O Museu da Borracha guarda alguns utensílios que foram encontrados dentro de sítios arqueológicos de milhares de anos. Fica a poucos metros da Praça Plácido de Castro, bem no centro da cidade. Abre de terça a sexta, das 8h às 18h; e aos sábados, das 16h às 20h.
  • Parque da Maternidade – Grande área na região central de Rio Branco, com quiosques e locais para atividades esportivas e de lazer. Foi construído nos anos 2000, ao longo do Igarapé da Maternidade, área que antes era quase um esgoto a céu aberto. É ali que ficam a Casa dos Povos da Floresta, museu que imita uma maloca indígena e tem uma exposição permanente sobre mitos amazônicos, e a Biblioteca da Floresta.
  • Quixadá – É a sede de antigos seringais e endereço importante da Revolução Acreana, mas esse local ficou conhecido mesmo por ter sido cenário para a minissérie Amazônia, da Rede Globo. Tem um restaurante, onde são servidos pratos típicos, e fica no meio da mata, a 18 km do centro de Rio Branco. Costuma ser mais visitado em finais de semana.

Turismo religioso: na rota do Santo Daime

O Acre é um dos mais importantes destinos para o turismo religioso no Brasil, atraindo todos os anos uma multidão de gringos. A busca é pela ayahuasca, bebida alucinógena de origem amazônica, feita da mistura do cipó mariri com outras folhas.

Ela é tomada pelas populações locais há milhares de anos, em cerimônias religiosas. Em cultos não-indígenas a bebida tem outro nome, também mundialmente famoso: Daime.

Os geoglifos amazônicos

Mais de 800 sítios arqueológicos já foram catalogados no Acre. São os geoglifos, figuras feitas no solo pelo ser humano, algumas delas há mais de mil anos. Descobertos na década de 1970, os geoglifos só começaram a ser profundamente estudados 20 anos depois.

Com formas geométricas variadas, os geoglifos provam que a Floresta Amazônica é habitada pelo ser humano há milênios – e que essa região era casa para grandes grupos humanos muito antes da chegada dos conquistadores europeus. Obviamente, é preciso sair do solo para conseguir observá-los. Para isso, o jeito é fazer um voo panorâmico de táxi aéreo ou, uma escolha melhor, de balão, numa das únicas atividades do tipo na Amazônia. A empresa que faz o passeio é a Eme Amazônia. O tour começa às 4h da manhã, quando os viajantes são buscados em seus hotéis, e termina com um café da manhã, após o voo de 40 minutos.

Rio Branco: quando ir

Dá para visitar Rio Branco durante todo o ano, mas tenha em mente que a cidade tem o típico clima equatorial/amazônico: a época das chuvas vai de novembro a abril, com janeiro e fevereiro sendo os meses mais chuvosos. Já o período de seca vai de maio a setembro, com junho e julho registrando os menores índices de precipitação.

Como é comum ao norte do país, faz calor – a temperatura média máxima fica acima de 30°C durante todo o ano, com os termômetros chegando perto dos 40°C em alguns períodos. Mas o inverno também registra, digamos, um friozinho amazônico, com temperaturas agradáveis, na casa dos 20°C – e até abaixo de 10°C, em ocasiões mais especiais.

A não ser que você vá na época seca, leve guarda-chuva. E roupas leves mesmo no inverno – no máximo acrescente um agasalho na bagagem, para saídas noturnas.

Como chegar

O mais provável é que você chegue de avião. Os voos são longos e nada baratinhos – há ligação direta com Brasília, que está a três mil quilômetros de Rio Branco, e com São Paulo. Os voos restantes são para outros destinos na Amazônia: Manaus, Porto Velho e Cruzeiro do Sul.

 

Texto extraído do site; https://www.360meridianos.com/dica/o-que-fazer-em-rio-branco-acre

Comments are closed.

WeCreativez WhatsApp Support
Nossa equipe de atendimento ao cliente está aqui para responder às suas perguntas. Pergunte-nos qualquer coisa!
👋 Olá, em que posso ajudar?