AQUIDAUANA MATO GROSSO
Listamos 7 atrativos turísticos para você conhecer em Aquidauana
Distante 140 km de Campo Grande, Aquidauana tem uma mistura paisagens do Pantanal e da Serra de Maracaju
Com 75% do seu território dentro da área do Pantanal, o município de Aquidauana, distante 140 km de Campo Grande, é a primeira escala de um roteiro de cidades pantaneiras pela rodovia BR-262 que ainda tem os municípios de Miranda e Corumbá.
Fundada há 126 anos, Aquidauana é a porta de entrada para o Pantanal. Para quem segue na rodovia a partir de Campo Grande, não demora muito para começar a contemplar a maior planície alagada do mundo com 250 mil quilômetros quadrados de extensão. São 74 km entre Aquidauana e Miranda, depois mais 191 km até Corumbá.
Embora o cartão de visita seja o Pantanal, Aquidauana apresenta uma grande variedade de atrações turísticas, como as belezas naturais da Serra de Maracaju, um conjunto de montanhas que divide o Estado de Mato Grosso do Sul, a leste os campos de cerrado e a oeste a planície pantaneira, com cachoeiras, cavernas e até praias de areia branca às margens do Rio Aquidauana.
Morro do Paxixi:
Distante 23 km em relação ao centro de Aquidauana pela rodovia MS-450, o Morro do Paxixi é uma das atrações da morraria da Serra de Maracaju às margens da linha férrea. O acesso é pelo distrito de Carlos Camisão. São 6 km de estrada de terra desde Camisão até o Morro do Paxixi, e você pode ir caminhando ou pedalando.
No final, a vista em cima do morro compensará o esforço. De lá é possível avistar a vegetação do cerrado do começo da planície pantaneira.
Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro:
Criado em 2000 com o objetivo de proteger a fauna e a flora do Pantanal, o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro tem uma área de 78.300 hectares e abrange os municípios de Aquidauana e Corumbá. Com áreas periodicamente inundadas, o parque localizado a 136 km de Aquidauana é considerado berçário dos peixes do Pantanal.
No total o Parque Estadual Pantanal do Rio Negro tem 100 mil hectares de áreas preservadas, considerando as RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) ao seu redor, como a Fazendinha (9,6 mil hectares), Santa Sofia ( 8 mil hectares) e Rio Negro (7 mil hectares).
Parque da Lagoa Comprida:
Local de prática esportiva e contemplação da natureza, o parque é um importante ponto de encontro dos aquidauanenses. Tem pista de caminhada, quadra de areia e extensa área verde, o Parque da Lagoa Comprida é uma espécie de cartão de visita do ecossistema do Pantanal. Funciona das 6h às 22h.
Museu Marechal José Machado Lopes:
Criado em 1962, o Museu Marechal José Machado Lopes fica no 9º Batalhão de Engenharia de Combate, na Rua Duque de Caxias, S/N, no Bairro Alto. O nome do museu homenageia o então Coronel Machado Lopes, que comandou a unidade do Exército na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O museu conta a história dos primeiros conflitos militares na região de Aquidauana e das missões nacionais e internacionais do Batalhão Carlos Camisão. Funciona de terça-feira a domingo. O lema da casa é bastante interessante: “Visite-nos e contribua com essa nobre missão de preservar o passado”.
Piraputanga, verdadeiro paraíso:
Distante 31 km do centro de Aquidauana, o distrito de Piraputanga é um lugar privilegiado pela natureza. Às margens do Rio Aquidauana, cercado pela morraria da Serra de Maracaju, o local é um verdadeiro paraíso para quem deseja relaxar e esquecer a correria da cidade.
Com nome de peixe, o distrito de Piraputanga é uma importante referência como local de competições de mountain bike, além de lugar dos sonhos de centenas de pescadores que recebe todos os anos de várias partes do Brasil.
Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição:
Inaugurada em 4 de abril de 1912, a igreja da Paróquia Imaculada Conceição, a Matriz de Aquidauana, é um cartão de visita da cidade pelo significado religioso, história e beleza arquitetônica gótica. Fica na Praça Imaculada Conceição, 2016, região central.
Com 107 anos, foi a primeira igreja do Brasil comandada por padres redentoristas americanos na década de 1930. Na época, os padres Francis Mohr e Alphonse Hild, ambos da Congregação do Santíssimo Redentor, uma irmandade católica fundada em 1732 em Scala, na Itália, comandaram também as paróquias de Miranda e Bela Vista.
Ponte Roldão Carlos de Oliveira:
Construída entre 1918 e 1921, a ponte Roldão Carlos de Oliveira, mais conhecida como Ponte Velha ou Ponte da Amizade, sobre o Rio Aquidauana, tem 23 metros de altura e 63 metros de extensão, e foi a primeira ligação não fluvial entre as duas partes da cidade às margens do rio.
A ponte que liga Aquidauana ao vizinho município de Anastácio é atração especialmente para quem gosta de história e de arquitetura antiga. Sua construção original deu-se sobre pedras e lastros de madeira, depois passou por adaptação ferroviária com tecnologia inglesa.
Texto extraído https://www.campograndenews.com.br
Mato Grosso
Bonito: o que fazer, passeios e como funciona o turismo na cidade
Bonito é um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil – e motivos não faltam para isso, já que o lugar faz juz ao nome! A convite do IDB – Instituto de Desenvolvimento de Bonito, desembarcamos mais uma vez nessa pequena joia brasileira para explorar um pouco das belezas sul-mato-grossenses. Confira nossas dicas de Bonito e veja tudo que você precisa saber para visitá-la!
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A pequena cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, está localizada a cerca de 300 km da capital Campo Grande. É uma cidade pacata, que acredito, muita gente já deve ter ouvido falar por ser um destino incrível para quem busca contato com a natureza.
Com cerca de 22 mil habitantes, Bonito desponta como destino de ecoturismo no Brasil e tem dinâmicas muito diferentes de outras partes do país. Bastante organizado, o turismo local incentiva a preservação da região e todas as atividades realizadas na cidade são feitas na companhia de um guia turístico, que permite conhecer muito melhor a fauna e flora locais.
A cidade está próxima da Serra da Bodoquena, a cerca de 135km do Paraguai e por isso a cultura local é influenciada por alguns costumes do país vizinho. Também próximo ao Pantanal, Bonito e região possuem uma vegetação de transição com áreas de mata atlântica e cerrado.
Bonito é um destino que realmente faz jus ao seu nome, que foi adquirido porque antigamente havia nessa área uma fazenda de nome Rincão Bonito. É um destino incrível para admirar rios cristalinos, a vida marinha, observar aves e outros animais silvestres, visitar cavernas como a Gruta do Lago Azul — com um lago de cor surpreendente –, fazer trilhas junto à natureza, passar o dia aproveitando as águas calmas de um balneário, poder curtir um banho revigorante em uma cachoeira ou fazer atividades com emoção, como um boia Cross, descida em rapel ou em uma tirolesa. As possibilidades são inúmeras e é bem isso que impressiona em Bonito, seu potencial para sempre oferecer atividades novas.
Passeios em Bonito
Bonito tem um jeito diferente de fazer turismo. Logo que a região começou a de desenvolver, foi implementado nas agências turísticas da cidade o chamado voucher único, um sistema compartilhado por agências turísticas e atrações do lugar. Através desse sistema o visitante agenda seu passeio, com dia e hora marcadas para realizar a atividade. Todas as atrações têm um número limitado de visitantes e todas são feitas na companhia de um guia. Para quem não gosta de destinos em que pessoas ficam oferecendo passeios nas ruas o tempo todo, Bonito é excelente porque isso não acontece por lá. Esse sistema é compartilhado por todas as agências e o preço dos passeios é tabelado.
Através dos passeios é que você conhecerá as atrações de Bonito. Todos eles devem ser agendados com antecedência nas agências turísticas, já que não é possível chegar no local onde é realizada a atração e já no local decidir visitá-la. Algumas atividades são mais procuradas do que outras, especialmente em períodos de alta temporada, e fazendo sua reserva com antecedência você não tem preocupação, seu lugar no passeio já estará garantido. Como os passeios em Bonito são feitos sempre junto à natureza, a proposta do número de visitantes limitado é interessante para gerar um contato mais autêntico com o lugar. Ao realizar uma flutuação, por exemplo, você não verá um rio lotado de pessoas, a experiência fica muito mais agradável.
Boa parte dos passeios realizados na cidade são feitos em propriedades privadas, que são como grandes fazendas, com uma sede, onde chegam os visitantes. Essas fazendas muitas vezes oferecem almoço e todas as atividades feitas no local acontecem com horário marcado e reserva antecipada! Dentro dessas fazendas pode haver diferentes atividades, algumas vezes o local conta com um balneário para que os visitantes tomem banho em um lago, às vezes há uma atividade de boia cross, trajeto em caiaque, tirolesa, flutuação em rios, trilhas com cachoeiras, etc. Você pode passar o dia dentro dessa fazenda, lá fazer o seu almoço, curtir um banho de água doce, ver cachoeiras, descer em tirolesa e por aí vai.
O que fazer em Bonito
Quem vive na cidade costuma dizer que ao viajar para Bonito você precisa visitar ao menos um parque de cachoeiras, visitar uma caverna e fazer ao menos uma flutuação. E isso é muito fácil porque Bonito tem um monte de cachoeiras, diferentes cavernas e lindos rios para flutuação. Como são cerca de 46 passeios credenciados (e esse número ainda pode crescer), você deve escolher quais atividades quer realizar. O legal é que como são muitos os passeios, mesmo que você já tenha visitado o lugar, poderá ir mais uma vez e fazer atividades novas, conhecer outras cachoeiras, fazer outras caminhadas e por aí vai.
A principal atração da cidade é a Gruta do Lago Azul, uma caverna com um lago de coloração azulada que chega a ter 90 metros de profundidade. A caverna tem dezenas de estalagmites, estalactites e colunas, formadas ao longo de centenas de anos. Outra atração muito popular e lindíssima é a flutuação nos rios, como a que se faz no Rio Sucuri ou no Aquário Natural. A flutuação é uma atividade em que se observa a vida aquática com snorkel, mas sem encostar os pés no chão ou nadar. É um passeio lindo demais e que não dá para perder!
Visitar um parque onde se pode fazer trilhas e visitar cachoeiras também é um passeio incrível, que pode ser feito em diferentes propriedades da região, entre elas o Parque das Cachoeiras, o Cachoeiras Serra da Bodoquena ou o maravilhoso Boca da Onça, que possui a maior queda d’água do Mato Grasso do Sul!
Para quem quer fugir dos passeios mais tradicionais, há também opções mais excêntricas… A Lagoa Misteriosa é uma delas e como o próprio nome já diz, desperta o interesse dos mais variados viajantes porque até hoje não foi encontrado o fundo da lagoa. O Abismo Anhumas também é tido como um dos passeios mais legais da região para quem gosta de aventura porque consiste em que fazer um rapel dentro de uma caverna, onde também há um lago em que se pode mergulhar!
Abaixo você confere uma lista com as principais passeios em Bonito:
Gruta do Lago Azul e outras cavernas
A caverna mais conhecida em Bonito e aquela que não deve faltar na sua programação é a Gruta do Lago Azul, que tem um cenário impressionante. O local, assim como outras cavernas, é visitado na presença de um guia e para ser conhecido em sua totalidade exige uma descida com cerca de 300 degraus. O cenário é realmente impressionante, com formações antiquíssimas e uma água de coloração incrível. Embora os 300 degraus possam parecer difíceis, o trajeto costuma ser feito em um ritmo lento e mesmo pessoas da melhor idade costumam visitar o local.
O Abismo Anhumas, uma caverna alagada cujo acesso só é feito por rapel é outra opção de passeios na região, ideal para quem realmente gosta de aventura. É necessário realizar rapel tanto para acessar o interior da caverna quanto para sair dela e lá dentro, no lago, é possível mergulhar com cilindro, fazer flutuação ou passear em um bote.
Outras grutas que também são bonitas e valem uma visita se você gosta de fazer programas diferentes são as Grutas de São Miguel, em que se faz um pequeno percurso suspenso na mata para acessá-la e a Gruta São Mateus.
Flutuação no Rio Sucuri
Fazer a flutuação em um dos rios da região é um passeio imperdível em Bonito. O Rio Sucuri, considerado o mais cristalino do Brasil é muito bacana não apenas por causa dos peixes que se pode observar no lugar mas também pela flora, que é diversificada e muito diferente. Esse passeio, que é realizado em diferentes trechos do Rio certamente é um dos mais bonitos da região. Já tivemos a oportunidade de realizar o passeio na Nascente do Rio Sucuri e na Nascente Azul, na primeira o percurso é mais longo, mas ambos são lindos e com uma água realmente cristalina.
Flutuação no Aquário Natural, Rio da Prata e outros
A flutuação no Aquário Natural também é linda e feita no Rio Baía Bonita, que tem bastante vegetação aquática. Uma vantagem do local é que ele está a uma pequena distância do centro da cidade – opção bem legal para quem não quer passar muito tempo no deslocamento. Já o Rio da Prata, outra famosa flutuação de Bonito, se destaca pela deliciosa caminhada feita na mata e pela grande quantidade de peixes observados ao longo da flutuação.
Cabe mencionar também a Lagoa Misteriosa, onde pode ser feita a flutuação e o mergulho com cilindro. A caverna presente na lagoa é considerada uma das mais profundas do país e tem mais de 220 metros – não se sabe sua profundidade com exatidão. Esse passeio não costuma ser feito em outubro e abril porque é um período de microalgas na lagoa, não oferecendo boa visibilidade.
Cachoeiras de Bonito
Bonito tem dezenas de cachoeiras, com as mais variadas formas e tamanhos. Elas costumam ter uma água geladinha e oferecem um mergulho delicioso em um dia de calor. Geralmente, nas propriedades que oferecem os passeios por cachoeiras, a atividade é feita ao longo de uma trilha, com parada para banho em diferentes quedas d’água.
Um dos lindos passeios para ver cachoeiras é o Boca da Onça, feito às margens do Rio Salobra e com um percurso com cerca de 4km que passa por 8 cachoeiras e diferentes pontos para banho. O destaque fica por conta da Cachoeira Boca da Onça e Buraco do Macaco, em que através de uma fenda na pedra, você pode admirar a cachoeira por de trás dela! É incrível!
Outros passeios que já fizemos com cachoeiras foi o da Cachoeiras Serra da Bodoquena, cuja propriedade fica a cerca de 70km de Bonito. O lugar tem uma trilha com cerca de 2500m passando por 8 quedas d’água — uma mais bonita que a outra. Também tem um balneário e rende um ótimo dia imerso na natureza. Outras opções são a Estância Mimosa, que tem 7 cachoeiras ao longo de sua trilha com 2800m de caminhada. O Rio do Peixe e Parque das Cachoeiras são outras 2 opções para quem quer fazer trilhas e se banhar nas quedas d’água… a verdade é que opções não faltam.
Balneários em Bonito
Como Mato Grosso do Sul não tem praias, os balneários costumam ser os lugares procuradores pelos moradores locais quando querem tomar um banho e se refrescar em um dia de calor. Várias propriedades em Bonito possuem esses balneários, sendo o mais popular e econômico deles o Balneário Municipal, que fica próximo ao centro da cidade e pode ser visitado em um percurso de bicicleta. Outros locais que têm balneários para passar o dia são a Praia da Figueira, o Balneário do Sol, Eco Park Porto da Ilha e a Nascente Azul, onde também fizemos uma flutuação no rio.
Boia Cross em Bonito
O Boia Cross é uma atividade em que os visitantes são levados pela fluxo do rio através de boias individuais, passando por pequenas corredeiras e quedas d’água. A brincadeira pode ser feita por crianças a partir de 7 anos e é muito divertida, especialmente quando feita em grupo. É um passeio lindo, que costuma ser feito na companhia de guias bem animados. É possível fazer o Boia Cross em propriedade como o Parque Ecológico, onde fizemos e gostamos muito, ou no Hotel Cabanas, onde também fizemos uma atividade de arvorismo muito legal.
Rapel
O rapel é uma atividade de aventura oferecida em mais de uma propriedade em Bonito. Uma das opções é praticá-lo na Boca da Onça, onde também pode-se fazer trilhas e admirar cachoeiras. Outra opção bem legal é fazê-lo no Abismo Anhumas, um passeio que começa com um rapel de 72m, para acessar a caverna inundada, onde é possível fazer também uma flutuação, passeio de bote ou mergulho com cilindro.
Caiaque Duck
Um pouco parecido com o Boia Cross, o caiaque duck também é feito em rios da região, descendo quedas d’águas com uma caiaque inflável, com capacidade para duas pessoas. A principal diferença é realmente o “veículo” utilizado, que nesse passeio é um caiaque. A atividade é bem divertida e cheia de emoção, especialmente na hora de descer as corredeiras!
Tirolesa em Bonito
Oferecido em diversas fazendas de Bonito, a tirolesa é uma atividade opcional, geralmente feita como um complemento em uma fazenda que você visita para fazer alguma outra atividade. Tivemos a oportunidade de experimentar tirolesas no Parque Ecológico, com um visual incrível, na Nascente Azul e no Cabanas, cujo trajeto termina no rio!
Arvorismo
O arvorismo é uma atividade feita sob as árvores, vários metros acima do chão, com os mais diferentes obstáculos para os visitantes enfrentarem. Durante toda atividade as pessoas ficam presas em cabos de aço. É mais uma opção divertida para complementar os dias em Bonito. Na última viagem fizemos a atividade no Hotel Cabanas e foi bem divertido!
Observar animais silvestres
Bonito é uma cidade conhecida pela possibilidade de admirar animais silvestres. Ao realizar seus passeios pela região, naturalmente você poderá se deparar com araras, tucanos, tamanduás ou até com uma sucuri. Um local muito bacana na região e que recomendamos a visita é o Buraco das Araras, um passeio de contemplação no meio da natureza, em uma área com dezenas de araras — é belíssimo!
Bonito de carro ou com vans compartilhadas?
Uma particularidade que merece atenção no seu planejamento de viagem é pensar em como serão feitos seus deslocamentos pela região. A parte urbana de Bonito não é grande e ali é possível fazer tudo a pé, mas as atrações ficam em diferentes áreas do município (ou até em municípios vizinhos) e bastante afastadas uma das outras.
As agências turísticas de Bonito oferecem o transporte compartilhado para fazer os passeios, mas eles podem acabar não sendo muito práticos. Se você prioriza praticidade, alugue um carro porque será muito mais fácil e te dará liberdade para executar as atividades nos horários que preferir. Além da praticidade, o carro alugado pode ser financeiramente mais viável, já que o transporte compartilhado é pago por pessoa e um único carro comum pode acomodar até 5 passageiros.
Restaurantes em Bonito
Bonito é uma cidade pequena e de interior, mas que tem alguns bons restaurantes. Entre os principais pratos da região está o jacaré, considerado uma refeição nobre, além de peixes de água doce, como a piraputanga, o peixe-símbolo da cidade. Nos restaurantes da cidade você encontrará moquecas pantaneiras, tradicional da cozinha do Pantanal, além de muitos pratos da cozinha mineira.
Diversas propriedades em que se realizam os passeios em Bonito oferecem a opção de almoço para o visitantes e almoçar nessas propriedades/fazendas, pode ser um jeito de otimizar o seu tempo. Geralmente a comida nas fazendas segue um estilo de gastronomia caseira, com fogão à lenha. Durante nossa viagem tivemos a oportunidade de experimentar o almoço do Parque Ecológico Rio Formoso, da Boca da Onça, da Fazenda São Geraldo (Nascente do Rio Sucuri) e do Cachoeiras Serra da Bodoquena – todos estavam ótimos! Texto extraído https://www.melhoresdestinos.com.br/bonito-ms.html
O que fazer em Campo Grande MS
Saiba o que fazer em Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul. Nesse post mostramos as principais atrações da cidade para tentar te convencer a separar ao menos 1 dia para conhecê-la durante sua visita ao MS.
Parque das Nações Indígenas.
A maior parte dos turistas que passa aqui por Campo Grande MS está a caminho de Bonito ou do Pantanal e acaba não conhecendo nada ou quase nada da cidade. Mas Campo Grande é uma cidade muito bonita e encanta moradores e visitantes.
A verdade é que a cidade já foi mais bem cuidada, mas felizmente a atual administração municipal está voltando a cuidar melhor da cidade e esperamos que nos próximos anos ela volte a ser tão bela e bem cuidada como era há alguns anos.
Mas de toda forma continuamos tendo uma das capitais mais verdes do Brasil, sendo comum ver araras e tucanos voando por todos os cantos.
Não se assuste se encontrar um capivara e até mesmo um tamanduá atravessando alguma avenida ou ver jacarés em algum lago ou lagoa de CG (abreviação para Campo Grande).
É MATO GROSSO DO SUL!
Para início de conversa é bom esclarecer que Campo Grande é a capital do Mato Grosso do Sul e não do Mato Grosso.
Não faça confusão ou mesmo por preguiça deixe de falar o nome completo do estado, pois certamente os sul-mato-grossenses e mesmo pessoas de outros estados que se radicaram por aqui (como nós) não vão gostar, podendo até desenvolver uma certa antipatia contra você e imediatamente te corrigir com um enfático “DO SUL”.
Criada em 21 de junho de 1872, a cidade atualmente tem mais de 900 mil habitantes, sendo a mais populosa do estado, que tem ao todo cerca de 2,6 milhões de habitantes.
Com ares de interior, Campo Grande proporciona uma boa qualidade de vida, sem engarrafamentos (às vezes eles se formam mas é fácil desviar), com ar puro, muitos parques e áreas verdes.
Muita gente de outras regiões do Brasil, principalmente sudeste e sul, vem para cá por motivos de trabalho e acaba ficando, se apaixonando pela chamada cidade morena.
O QUE FAZER EM CAMPO GRANDE
Esse post foi pensado para quem tem algumas horas livres para conhecer a cidade ou de preferência ao menos um dia completo. Ao final há opções de passeios para quem fica mais tempo por aqui.
É possível conhecer boa parte dos pontos de interesse turístico da cidade utilizando o transporte público (ônibus), mas em determinados momentos pode ser preciso recorrer a um táxi ou carro de aplicativo. Quem estiver de carro próprio ou alugado sem dúvidas terá muito mais facilidade.
*Todos os pontos de interesse turísticos desse post estão com link para a respectiva localização no Google Maps.
NO CENTRO
Se você quiser conhecer o centro de Campo Grande, vá até a Praça Ary Coelho (clique para ver a localização) que fica, podemos dizer, no “olho do furacão” e tem alguns atrativos ao redor. Essa praça fica no cruzamento da avenida Afonso Pena (avenida principal) coma as ruas 14 de Julho e Treze de Maio.
Tome os cuidados indicados para qualquer região central, como cuidar dos seus pertences. Mas felizmente temos um centro tranquilo e livre (ou quase) de trombadinhas.
Todos os pontos turísticos do centro de Campo Grande podem ser conhecidos caminhando em cerca de 2 a 3 horas (incluso o tempo de visitação de cada local).
CASA DO ARTESÃO
Um quarteirão abaixo da Praça Ary Coelho, descendo a av. Afonso Pena, está a Casa do Artesão. Dedicada a exposição e venda artesanato de artesãos locais, reúne peças dos mais variados tipos e valores. Vale a pena passar por lá, mesmo que seja para apenas “dar uma olhadinha” e conhecer o prédio em que ela esta instalada, datado de 1923. Quem gosta e quer comprar lembrancinhas de Campo Grande, Bonito e Pantanal, na casa do artesão provavelmente encontrará os preços mais baixos.
MORADA DOS BAÍS
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Um quarteirão abaixo da Casa do Artesão, descendo a av. Afonso Pena, está a Morada dos Baís, casarão histórico construído entre 1913 e 1918 e que serviu como residência da família de Bernardo Franco Baís.
Patrimônio Histórico e Cultural de Campo Grande, atualmente é administrada pelo SESC/MS. Tem o objetivo de proporcionar aos visitantes a apreciação da cultura e gastronomia sul-mato-grossenses.
Com programação variada, tem a cultura como elemento principal. Conta com exposições de arte, cinema, oficinas e happy hour com música ao vivo e pratos regionais.
MERCADÃO MUNICIPAL
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A poucos metros da Morada dos Baís, atrás do Camelódromo, está o Mercado Municipal de Campo Grande ou Mercadão, como é conhecido.
Como todo mercado municipal é o local ideal para quem busca experimentar os sabores locais, especiarias, temperos, queijos, doces e ervas medicinais.
Não deixe de provar a chipa, uma iguaria tradicional da culinária paraguaia trazida para Mato Grosso do Sul e que se tornou uma das comidas típicas locais. O gosto é bem parecido ao do pão de queijo, porém tem consistência um pouco diferente e formato de ferradura.
Os pastéis são famosos pelo tamanho e por serem bem recheados. Diferente dos pastéis encontrados Brasil afora, aqui eles não são de vento e sim muito bem recheados. Aproveite para fazer um lanche e dependendo da sua escolha, o pastel poderá valer até de almoço. Se você gosta de experimentar sabores diferentes, não deixe de provar o pastel de carne de jacaré.
FEIRA INDÍGENA
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Ao lado do Mercado Municipal, na praça Oshiro Takimori, funciona uma pequena feira indígena, onde são oferecidos produtos agrícolas como raízes medicinais, sementes, mandioca, frutas da estação nativas (guavira, manga, seriguela, entre outras), guariroba ou palmito amargo, variedades de pimenta, milho verde, abóbora, conservas de pequi e peças de artesanato fabricadas pela população indígena residente em Campo Grande. É bem simples, mas para quem tem interesse vale a visita.
PARQUE HORTO FLORESTAL
A 600 metros do Mercadão está o Parque Horto Florestal, uma área verde bem no centro de Campo Grande. Com área preservada e arborizada equivalente a mais de seis hectares, o parque possui uma praça de encontro e descanso, Centro de Convivência do Idoso, pista de caminhada e diversos banquinhos no meio das árvores ideias para um piquenique em família. É uma boa opção de passeio para descansar um pouco antes de visitar outros pontos turísticos.
PRAÇA DAS ARARAS
A Praça das Araras fica um pouco fora do centro, a 1,5 quilômetro do Horto Florestal. Chame um veículo de aplicativo, pois no caminho entre o centro e essa praça está região da antiga rodoviária, onde deve-se evitar transitar caminhando devido a grande quantidade de moradores de rua e usuários de droga.
O atrativo dessa praça são as 3 esculturas de araras do artista plástico Clair Ávila, inauguradas em 1964.
MONUMENTO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA
Ainda no centro de Campo Grande, mas no lado aposto as atrações anteriores, está o Monumento da Imigração Japonesa, inaugurado em 1979 em homenagem aos 70 anos da imigração japonesa.
Mato Grosso do Sul tem a terceira maior colônia japonesa do Brasil. O monumento fica na Praça da República, mais conhecida como Praça do Rádio Clube. A verdade é que tanto o monumento quanto a praça não estão bem cuidados, só valendo a visita se você tiver muito interesse ou já estiver passando em frente à praça.
Se você vem do Horto Florestal, são 1,5 quilômetro de caminhada. Se o tempo estiver muito quente ou já tiver batido um cansaço, a melhor alternativa é chamar um carro de aplicativo. Dê toda forma esse não é um local “obrigatório” para conhecer na cidade.
PRAÇA PANTANEIRA
Subindo a Afonso Pena, bem ao lado da Prefeitura, a Praça Pantaneira abriga diversas estátuas de animais do Pantanal do artesão Levi Batista do Nascimento. É um ótimo ponto de parada para quem está com crianças.
PARQUE DAS NAÇÕES INDÍGENAS
Parque das Nações Indígenas.
É a principal atração turística e também o principal parque da cidade, o Parque das Nações Indígenas é frequentado diariamente por milhares de pessoas. Se você tiver pouco tempo na cidade, essa é a atração que você não pode deixar de conhecer.
Esse parque fica “nos altos da Afonso Pena”, no fim dessa que é a avenida principal de Campo Grande, após o Shopping Campo Grande (o maior shopping de CG).
Do centro de Campo Grande há vários ônibus para o Shopping Campo Grande. De lá é preciso caminhar cerca de 1 quilômetro até a portaria mais próxima do parque. Se tiver condições prefira chamar um veículo por aplicativo, a corrida do centro não deve custar mais de R$10 e desde o aeroporto no máximo R$20.
O Parque das Nações Indígenas é um dos maiores parques urbanos do mundo e abriga diversas espécies de animais, sendo muito fácil avistar capivaras, tatus, quatis, tucanos e araras.
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Inaugurado em 1993, tem área de 119 hectares e infra-estrutura para lazer e para prática de diversas modalidades esportivas como caminhada, corrida, canoagem, futebol, basquete, vôlei, tênis de areia, skate, patins e ciclismo.
Para dar a volta completa no parque pela pista de caminhada são 5 quilômetros e cada volta ao redor do lago principal tem 1 quilômetro. O parque ainda conta com diversos parquinhos infantis, concha acústica para shows e uma área destinada a shows e eventos maiores, já tendo recebido mais de 100 mil pessoas em shows de artistas nacionais.
Parque das Nações Indígenas.
O córrego Prosa corta o parque e forma o belo lago que é um dos cartões postais de Campo Grande. Recentemente esse lago tem passado por manutenção para recuperação e retirada da terra acumulada no decorrer dos anos.
O Parque das Nações também abriga dois dos principais museus da cidade: o Museu de Arte Contemporânea e o Museu das Culturas Dom Bosco.
MARCO – MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
É um museu estadual com entrada franca que fica dentro do Parque das Nações Indígenas. O MARCO abriga exposições de arte permanentes e temporárias em suas 5 salas. O acervo do museu é composto por cerca de 1600 obras, boa parte delas de artistas regionais.
Vale a visita, principalmente para quem gosta de arte. Se não é o seu caso, talvez o outro o Museu das Culturas Dom Bosco te interesse mais.
MUSEU DAS CULTURAS DOM BOSCO
Museu das Culturas Dom Bosco.
O Museu das Culturas Dom Bosco é ligado a Universidade Católica Dom Bosco. Também fica no Parque das Nações Indígenas, porém junto a uma das entradas da av. Afonso Pena.
É daquele tipo de museu que encanta até mesmo os visitantes que dizem não gostar de museus. Realmente é uma das atrações imperdíveis de Campo Grande. O design interior do museu é uma atração à parte. Suas duas salas de exposição são divididas entre exposições de peças indígenas em uma delas e naturais na outra.
Abriga uma impressionante exposição de animais do pantanal empalhados elaborada há mais de 50 anos pelo taxidermista Giovani Magnin. Exibe 40.000 peças de mineralogia, paleontologia, etnografia, arqueologia e zoologia. A exposição de peças indígenas conta com mais de 5.000 exemplares de artesanato de várias culturas de índios da região.
AQUÁRIO DO PANTANAL
Também dentro do Parque das Nações Indígenas, o Aquário do Pantanal foi projetado para ser o maior aquário de água doce do mundo e se tornar a maior atração turística de Campo Grande.
Infelizmente as obras que começaram em 2011 ainda não foram concluídas e atualmente encontram-se em processo de retomada. Quando ficar pronto promete abrigar 7 mil animais de 263 espécies, entre peixes, jacarés e cobras, em 24 tanques.
FEIRA CENTRAL – FEIRONA
Feira Central.
De volta ao centro de Campo Grande, a Feira Central é uma ótima pedida para a noite de quem visita a capital do Mato Grosso do Sul entre quarta-feira e domingo. Sem dúvidas a melhor forma de chegar lá é chamando por aplicativo, mas há linhas de ônibus que passam na porta.
A Feira Central de Campo Grande, conhecida pelos locais como “feirona” também é um ponto turístico por sua arquitetura e por se tratar de uma feira gastronômica.
A maior influência por lá é da culinária japonesa e os pratos mais procurados são o sobá, yakisoba e espetinhos de carne com a tradicional mandioca amarela da região. É um ótimo local para comprar artesanato e lembrancinhas.
MONUMENTO MARIA FUMAÇA
Fica bem próximo a Feira Central e é uma das mais novas atrações de Campo Grande. O Monumento Maria Fumaça que tem 5 metros de altura, 20 de comprimento e cerca de 20 toneladas foi inaugurado no fim de 2018 em comemoração aos 100 anos do reconhecimento de Campo Grande como cidade e como uma das fases da revitalização da região central.
TURISMO NO MATO GROSSO DO SUL
Como foi dito no início desse post, a maior parte dos turistas que passa por Campo Grande está a caminho de Bonito ou do Pantanal, principais destinos turísticos do MS.
Texto extraído https://destinosnotaveis.com.br/o-que-fazer-campo-grande-ms/